Ozzy Osbourne afirma que a organização do Black Sabbath falhou ao lidar
profissionalmente com o baterista que está tocando ao vivo com a banda, Tommy
Clufetos, que foi substituído por Brad Wilk nas sessões de estúdio para gravação
do novo álbum, 13.
Isso significa que há ainda mais drama quanto aos problemas da banda
relativos a bateristas, que começaram quando o batera original, Bill Ward, ficou
de fora da reunião com Osbourne meses após ter sido anunciada.
O guitarista Tony Iommi revelou recentemente que ele desistiu das
negociações pelo envolvimento de Ward após ter sido diagnosticado com câncer.
Ao invés disso, eles contrataram o baterista de Osbourne, Clufetos,
para tocar em uma série de shows em 2012, e novamente esse ano – mas o
baterista do Rage Against The Machine, Wilk foi trazido para participar do
álbum. Essa decisão foi tomada após o produtor Rick Rubin ter sugerido Ginger
Baker para o trabalho, o que foi vetado pela banda.
Osbourne disse ao Spin:
“Eu realmente não quero ficar falando disso. Tínhamos o Tommy na expectativa,
mas não deu certo. Íamos usar Tommy a princípio e o Rick foi contra”.
“Acabou que a coisa não foi tratada com profissionalismo, e eu fiquei
meio puto. A forma como a coisa foi tratada foi equivocada – não dá pra deixar
uma pessoa esperando por nada”.
“De qualquer forma, o Tommy está fazendo um ótimo trabalho na estrada com
o Sabbath.”
Perguntado sobre suas recordações acerca do que acontecera com Ward, o
vocalista afirma: “Para ser absolutamente honesto com você, eu não me lembro
realmente, foi há tanto tempo”.
“Nós simplesmente não tínhamos tempo para deixar as pessoas esperando por
mais dez malditos anos. Teríamos adorado se o Bill viesse mas nunca deu certo”.
“Eu ainda o amo de paixão – é triste não ter dado certo. Mas ei; nós
temos um álbum. Todos nós estamos realmente felizes. Eu não suponho que o Bill
esteja tão feliz assim”.
Enquanto isso, o engenheiro por trás do álbum de estréia autointitulado
do Sabbath de 1970 recordou como todo o projeto foi concluído pelo custo de 500
libras.
Tom Allom estava apenas começando sua carreira quando trabalhou com o
produtor Rodger Bain, e admite que aquilo foi uma prova de fogo.
Ele contou à Classic Rock Revisited:
“O Rodger realmente entendia como deveria soar. O Rodger era um produtor muito intuitivo
e ele nunca teve em nenhum lugar crédito o bastante pelo que ele fez. Tinha algo
especial. Eu não posso dizer que fizemos isso ou aquilo, simplesmente aconteceu”.
“O primeiro álbum foi feito em duas sessões, das 10 da manhã às 10 da
noite. Você imagina acordar o Black
Sabbath às dez da manhã? Então havia duas sessões das 10 da manhã às 6
da tarde para mixagem. Depois dessas quatro sessões, estava pronto, terminado e
dentro da lata”.
“Acho que o disco todo custou 500 libras – incluindo a foto daquela
senhora em frente ao moinho. Eles obtiveram um bom retorno disso”.
Essa é a tradução da matéria de autoria de Martin Kielty para o classicrockmagazine.com
disponível aqui: Ozzy: More to Sabbath drummer dramas
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