sábado, 22 de junho de 2013

Metallica: fãs terão de esperar com paciência por novo álbum


Lars Ulrich, o baterista do Metallica, ouviu perguntas e está bem ciente de que os fãs esperam ansiosamente por material novo. Mas nesse ponto da carreira, o Metallica pode se dar ao luxo de demorar o quanto quiser para lançar o disco que quiser. Na verdade, é a atenção deles ao detalhe que os ajudou a forjar a carreira bem sucedida que eles têm, então será necessário um pouco de paciência antes de que os fãs possam se deleitar com mais música do Metallica.

Ulrich disse à  Rolling Stone, "Eu entendo que há gente esperando por um novo disco e nós também estamos. Mas eu não posso me estressar com isso. Não é assim, tipo, 'anda logo, porra, e faz esse disco'. Correr pra quê? Para que possamos fazer shows? A gente já faz shows. A gente vai chegar lá".

A banda devagar tem voltado ao trabalho entre os shows, mas eles também aceitaram inúmeras ofertas de festivais esse ano e estão divulgando o lançamento de seu filme em 3D, 'Metallica: Through the Never', o que também está demandando muita atenção.

Ulrich confirmou que o Metallica tem farto material a ser explorado antes de se ater a uma lista mais enxuta de faixas que estarão em seu próximo álbum. A banda falou sobre o "banco de riffs" nas últimas entrevistas, e Ulrich estima que haja aproximadamente 600 idéias de músicas que o grupo criou desde o início dos ensaios em janeiro desse ano.

A entrevista na íntegra sobre tudo do Metallica estará na última edição da revista Rolling Stone que está hoje nas bancas.




Essa é uma tradução da matéria de Chad Childers para o noisecreep.com disponível aqui: Metallica Drummer Lars Ulrich Stresses Patience for New Album

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Sepultura: Dave Lombardo participando do próximo álbum



Semana passada foi revelado que Dave Lombardo, ex-baterista do Slayer, seria convidado no próximo álbum do Sepultura. Agora, o último episódio do diário de estúdio do Sepultura destaca um breve vídeo de Lombardo tocando com o baterista do Sepultura Eloy Casagrande (veja abaixo). 



O guitarrista Andreas Kisser tem documentado as gravações do álbum como parte desse diário de estúdio, e falou sobre o progresso que estão tendo:

“Tenho 4 músicas prontas e algumas dela com a guitarra solo, estamos fazendo música por música”, escreveu Kisser. “Após terminarmos as partes de guitarra, damos uma parada para comer e quando a noite chega o Derrick começa seus vocais. Ele está fazendo um belo trabalho, os vocais estão bem brutais e com uma performance que nunca tinha visto dele, realmente profunda e quando ele grita as palavras faz todo o sentido, tudo está no limite, extrema energia e poder”.

O Sepultura está gravando o álbum em Venice, na Califórnia, com o produtor Ross Robinson, que também produziu seu lendário álbum de 1996 ‘Roots’. Em um vídeo anterior do diário de estúdio, Robinson falou sobre o processo de gravação (veja abaixo)


A previsão é de que o álbum seja lançado em outubro ou novembro.

A banda também está trabalhando em um documentário especial há alguns anos. Uma campanha no Kickstarter não chegou a levantar os fundos necessários para tanto, mas eles ainda estão trabalhando na conclusão do fundo.

Essa é uma tradução da matéria de Chad Bowar para o loudwire.com disponível aqui: http://loudwire.com/slayer-dave-lombardo-sepultura-eloy-casagrande/ WATCH EX-SLAYER DRUMMER DAVE LOMBARDO JAMMING WITH SEPULTURA’S ELOY CASAGRANDE

Lamb of God: processo contra Randy Blythe levou a banda à falência


  
O mundo de Randy Blythe, vocalista do Lamb of God, virou de cabeça para baixo quando ele foi preso no verão passado (inverno no Brasil) acusado de homicídio. E embora ele tenha sido absolvido pelo crime no início desse ano, o processo judicial teve um efeito duradouro na banda, não só emocional mas também financeiro. Em uma nova entrevista, o baterista Chris Adler revela que as despesas processuais levaram a banda toda à falência.

Blythe foi preso no fim de junho de 2012 na República Tcheca, onde foi acusado de homicídio pela morte de um fã de 19 anos, decorrente de um incidente em um show de 2010. A provação do vocalista do Lamb of God foi bem documentada, tendo ele passado cinco semanas na prisão no último verão (inverno no Brasil) antes de finalmente passar por um julgamento no início desse ano. Ele foi inocentado de todas acusações no dia 5 de março, e o veredito foi mantido no início desse mês.

Em uma nova entrevista com Virginia Pilot, o baterista Chris Adler falou sobre os efeitos financeiros que a batalha judicial de Blythe surtiu na banda. “Não só ficamos impossibilitados de gerar qualquer renda, como acabamos pagando mais de meio milhão de dólares em despesas judiciais”, revela Adler. “Isso faliu a banda inteira, não sobrou dinheiro nenhum para qualquer tipo de despesa ou coisa assim. Quando o Randy foi absolvido, naquele momento tudo estava em jogo. Ou tudo se acabava completamente ou teríamos uma chance de voltar e pagar essas contas e nos reerguermos”.

Adler também temeu por sua carreira e pelo futuro do Lamb of God. “Nós temos filhos agora, e foi bom passar um tempo em casa. Mas no fundo, vinha aquele pensamento martelando na sua cabeça: Minha carreira acabou? O que eu vou fazer agora?” Acrescenta Adler. “Eu amo esse trabalho. Toda noite é sexta-feira, e quando isso está por um fio, você sente medo”.

O baterista acabou gravando bateria para o novo álbum do Protest the Hero durante o tempo em que o Lamb of God esteve parado. Agora, sendo Blythe um homem livre, Adler está de volta a sua banda principal, uma vez que o Lamb of God acabou de fechar uma turnê na América do Norte. Eles serão os anfitriões do retiro Metal on the Mountain em julho, no norte do estado de Nova Iorque.



Esta é uma tradução da matéria de Spencer Kaufman para o loudwire.com disponível aqui: DRUMMER CHRIS ADLER: LAMB OF GOD ‘BANKRUPTED’ BY RANDY BLYTHE’S LEGAL FEES 

Black Sabbath: futuro nas mãos de Iommi



Ozzy Osbourne afirmou que o futuro do Black Sabbath depende da saúde de Tony Iommi, que é vítima de câncer.

Mas se eles gravarem outro álbum, há uma chance do baterista original, Bill Ward, estar nele.

O Sabbath está no topo das paradas por todo o mundo com o lançamento do novo trabalho, 13, que deu a eles um novo recorde mundial ao chegar na primeira posição no Reino Unido, e então tornar seu primeiro álbum a atingir a posição de nº 1 nos Estados Unidos.

Perguntado sobre o que acontecerá depois que a banda concluir seu cronograma de turnê para 2013, incluindo uma série de datas no Reino Unido em dezembro, Ozzy disse ao Telegraph: “Depende do Tony. No momento estamos há muitas semanas na estrada, então ele tem de voltar para receber mais tratamento”.

“Ele fez quimio e radioterapia e agora ele está num processo de recuperação de seu sistema imunológico. Eu realmente espero que tenha se acabado de vez – mas nunca se sabe com esse tipo de coisa”.

Apesar do anúncio de reunião da formação original em 2011, o Sabbath gravou o 13 sem Ward, que disse não haver recebido a oferta de um contrato que ele considerasse assinável.

Ozzy disse ao NME: “Adoraríamos ter o Bill nesse álbum. Talvez possamos resolver as coisas até o próximo”.

E de tudo que já fez em sua carreira, o Príncipe das Trevas admite que ele tem um grande arrependimento: ter feito o reality show The Osbournes.

“Eu não queria estar na porra da televisão”, ele diz. “Eu não me tornei um cantor de rock’n'roll para fazer previsão de tempo, você me entende? Essa é parte da razão pela qual eu quis voltar – esse álbum joga isso tudo por água abaixo”.



Essa é uma tradução da matéria de autoria de Martin Kielty para o classicrockmagazine.com disponível aqui: Sabbath future depends on Iommi 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Lemmy Kilmister: agora ‘equipado’ com desfibrilador



O lendário frontman do Motorhead, Lemmy Kilmister, pode parecer imortal e ser chamado de Deus, mas o músico recentemente passou por uma operação por causa de sérios problemas cardíacos. É péssimo ser estraga prazeres, mas Lemmy é simplesmente um homem – um homem que agora tem um desfibrilador cravado em seu peito.

Não, não estamos falando de um marcapasso aqui, estamos falando é daqueles aparelhos que, quando usados, grita-se “afastem-se!”. Obviamente, nenhum tórax, por mais másculo que seja, pode acomodar apropriadamente o tipo de desfibrilador comumente encontrado em hospitais e ambulâncias. O que Lemmy teve colocado em si é chamado de cardioversor-desfibrilador implantável (CDI). Tendo poucos centímetros de comprimento, o CDI pode ser implantado em indivíduos que correm risco de morte cardíaca súbita.

A Classic Rock Magazine noticiou que Lemmy teve um CDI implantado pouco após a descoberta de que o frontman do Motorhead tinha batimentos cardíacos irregulares. O próprio Lemmy, modesto como sempre, descreveu seu problema, seja qual for, como sendo um “problema no coração”, mas um CDI não é brincadeira. Se o CDI detecta arritmia cardíaca, o aparelho automaticamente dá uma descarga elétrica em seu hospedeiro para corrigir seu batimento cardíaco. Presumimos que se Lemmy chegasse a receber um choque do CDI, a lenda do rock teria a reação instintiva de segurar firme seu uísque para impedir que ele derramasse.

Apropriadamente, o próximo álbum do Motorhead chamará ‘Aftershock’. Noticias dão conta de que o disco tem lançamento previsto para setembro, mas fique ligado para mais detalhes assim que forem divulgados.




Essa é uma tradução da matéria de Graham 'Gruhamed' Hartmann para o loudwire.com disponível aqui: LEMMY KILMISTER REPORTEDLY HAS DEFIBRILLATOR INSERTED IN CHEST; MOTORHEAD TITLE NEW ALBUM 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Keith Emerson: recordando quando foi convidado para tocar no Yes



Keith Emerson revelou que uma vez recebeu uma ligação tarde da noite perguntando a ele se gostaria de entrar para o Yes – mas ele não demorou a decidir que a resposta era “Não”.

O ícone do Emerson, Lake and Palmer havia acabado de retornar de uma bem sucedida turnê mundial quando Rick Wakeman tinha feito uma de suas muitas saídas do Yes.

Emerson explica: “Eu tinha voltado para a Inglaterra e meu telefone toca às 11:30 da noite. Era o empresário deles na época, Brian Lane.

“Eu não podia acreditar que tinham me perguntado se eu queria entrar para o Yes. Minha resposta foi: ‘Brian, por que eu ia querer fazer isso? Eu acabei de voltar de uma turnê tocando para estádios de 14.000 lugares com ingressos esgotados. Eu tenho minha própria banda – por que eu ia querer entrar para o Yes?’”

Emerson conta que Lane respondeu: “Bem, perguntar não ofende”.

Enquanto isso, Carl Palmer discutiu sobre a razão pela qual a banda nunca teve um guitarrista.

Sua banda atual, Carl Palmer Legacy, tem a participação do guitarrista Paul Bielatowicz que apresenta interpretações com base em guitarra do trabalho de Emerson nos clássicos do ELP.

Ele conta ao Click And Rock: “A guitarra é muito mais avançada hoje em dia; a técnica, e o que eles tocam“.

“Se conseguíssemos encontrar um guitarrista como o Paul no início de 1970, tenho certeza de que seríamos Emerson, Lake, Palmer e o guitarrista. Mas eles não eram tão espertos na época; eles não eram tão avançados. Os tecladistas eram mais avançados”.

O ELP tentou trabalhar juntamente com Jimi Hendrix, mas ele morreu antes que eles conseguissem colocar a idéia em prática. Greg Lake disse recentemente que isso não teria dado certo, de qualquer forma.

Assista aqui o vídeo da entrevista, em inglês. 



Essa é uma tradução da matéria de autoria Martin Kielty para o classicrockmagazine.com disponível aqui: Emerson: I was asked to join Yes http://www.classicrockmagazine.com/news/emerson-i-was-asked-to-join-yes/

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Vivian Campbell: o câncer não vai me parar



O guitarrista do Def Leppard, Vivian Campbell, prometeu não deixar que sua batalha contra o câncer o faça diminuir o ritmo.

No início dessa semana ele anuncoiu que ele estava passando por um programa de quimioterapia com duração de dois a seis meses, após ter sido diagnosticado com linfoma de Hodgkin.

Ele anunciou que, apesar de ter perdido o cabelo, estava se sentindo “bem viçoso”. Deixando a observação de que a forma de sua doença tem uma taxa de 80% de cura, ele acrescentou: “Se é para você ter câncer, que seja o Hodgie!”

Agora, ele destacou que planeja estar no palco quando o Def Lep reiniciar a turnê em algumas semanas, e estar presente quando o Last In Line, que tem a participação dos membros originais do Dio, estiver na estrada pelo Reino Unido em agosto.

Campbell diz: “Obrigado a todos que me ofereceram apoio. Eu fico muito, muito sensibilizado por isso. Estejam certos de que os shows do Last In Line ainda acontecerão em agosto. Eu não tenho intenção nenhuma de deixar o câncer me parar. Estou ansioso por vê-los então”.

O linfoma de Hodgkin é diagnosticado mais comumente em pessoas de 15 a 35 anos, ou de mais de 55 anos. Entre 2001 e 2007, aproximadamente 84% das vítimas sobreviveram por mais de cinco anos após o diagnóstico, tendo muitos vivido por mais de 40 anos.



Esta é a tradução da matéria de Martin Kielty para o classicrockmagazine.com disponível aqui: Campbell vows: Cancer won’t slow me down